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PNL E EVOLUÇÃO HUMANA

Temos acompanhado nas últimas décadas os incansáveis esforços da humanidade
para o avanço da ciência e tecnologia e a busca incessante pela exploração
do universo e dos mistérios nele contidos. No entanto, o ser humano sabe
cada vez menos sobre si e o universo de possibilidades existente no seu
interior. Levado a olhar cada vez mais para fora, na busca frenética de
possuir o mundo, possui cada vez menos a si mesmo. Lembro-me das palavras do
grande mestre do cristianismo: “Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo
inteiro, se perder a sua alma?” Suas idéias se tornaram religião, e passados
mais de dois mil anos, o homem ainda não reconhece na simplicidade daquelas
palavras a receita para uma vida plena e feliz.

Ao longo da vida somos alvo da projeção dos desejos e necessidades alheios
e, por não nos conhecermos, acabamos formando conceitos equivocados acerca
de nós mesmos, sendo levados a carregar este fardo pesado, que não nos
pertence. Desde muito cedo, aprendemos a ter o outro como referencial de
poder e deixamos, naturalmente, de prestar atenção em nós. Nessa roda viva,
passamos a viver para atender às expectativas do outro, tal qual a criança
que busca de todas as formas satisfazer aos anseios de sua mãe, para não
perder o amor dela. E assim, esquecendo-nos da personagem principal da nossa
história, deixamos de amar a nós mesmos.

Muitos passam pela vida e não percebem que convivem em desajuste com este
incrível desconhecido: EU. Nunca na história da humanidade os transtornos
mentais e de humor foram tão comuns e freqüentes.

E como interagir bem com o outro, como ter sucesso profissional, como manter
relacionamentos felizes e estáveis se não estou bem comigo mesmo, se nem
sequer me conheço, se a noção que tenho de mim é fruto daquilo que dizem que
sou e não do meu autoconhecimento?

A sociedade consumista propõe que vivamos na busca frenética de TER,
expressão máxima e angustiada da maior necessidade humana: ser aceito. Nos
dias de hoje, mais que ter é preciso PARECER TER. Cedo ou tarde, descobrimos
que essa busca inútil, esse movimento contraditório, nos afasta cada vez
mais de nós mesmos. Esqueceram de nos dizer que para TER é preciso SER.

Como pode ser ouvida em seus anseios de paz uma sociedade cujo referencial
equivocado de poder e aceitação está naquilo que se tem e não naquilo que se
é? Uma sociedade que há muito se ocupa com questões efêmeras, relegando o
estudo do “EU” à religião e à filosofia. Quando o homem der ouvidos ao
clamor dos grandes sábios e pensadores, e investir seu tempo e sua energia
na busca de SER, descobrirá que para possuir o mundo e ser aceito por ele,
basta possuir a si mesmo.

Nesse sentido, a Programação Neurolingüística Sistêmica surge como um
instrumento de evolução pessoal, profissional e espiritual, promovendo a
integração do ser humano. Mais que um conjunto de técnicas e procedimentos,
é uma nova forma de vida, capaz de religar o homem a sua verdadeira origem.

Autor: Valter Tamer

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