Quantos de nós não confiamos, realmente, na nossa intuição? Ou, o que vai dar ao mesmo, quantos de nós têm “dificuldades” com a fé? “Confiar no que não vemos” é um dos princípios mais difíceis de um sistema de crenças que o Universo (Deus) nos pede que urgentemente que o façamos…
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Henry estava na estrada, viajando a toda a velocidade. O seu destino estava no outro lado do vale e, adequadamente, Henry, Ser Humano iluminado, tinha pedido a Deus que cocriasse esta viagem com ele.
Intuitivamente, sabia que tinha sido algo correto e apropriado de criar para si e, por isso, o tinha criado.
Estava a caminho, mas existia um problema verdadeiro: antigamente, uma ponte na estrada ia dar ao outro lado do vale, mas havia já algum tempo que essa ponte deixara de existir. Ainda assim, Henry continuou pela estrada, com pleno conhecimento de que não existia ponte. Como vêm, Henry estava no processo de criar um milagre de Confiança, relativamente ao seu futuro, e tinha-se comprometido com o processo de Fé.
Teria Henry perdido o juízo? O que pensaria um Ser Humano normal, num momento destes? A mente humana faz suposições: “A ponte não está lá, portanto, morrerei… Não é possível reconstruir a ponte com tanta rapidez – e ela não existia ontem à noite, quando lá passei!… Portanto, tão pouco estará cá esta noite”. A suposição é que o Ser Humano espera que a ponte seja como antes e esteja no mesmo sítio. “O meu carro não poderá passar se não houver ponte”, diz o Humano.
Henry, por outro lado, estava, pela primeira vez, a tentar cocriar o seu futuro com os novos dons de Deus para a Nova Era. Tinha aprendido que já não era uma vítima da sua vida ou das circunstâncias que o rodeavam. Tinha aceite a responsabilidade por tudo o que estava ao seu redor – incluindo a ponte que faltava – e avançava de um modo que o levaria a sítios onde nunca havia estado ou aos que havia temido ir. Henry estava, pela primeira vez, confiando em Deus! Seguia em frente, a toda a velocidade, observando um abismo vazio, no lugar em que tinha existido a ponte.
O que sabia Henry que a maioria dos Humanos, não sabem?
Estes são os conselhos de Fé, nesta Nova Era:
– Não há que pensar como um Humano, quando se trata das coisas de Deus! Pensem como pensaria Deus. Quando Deus cocria convosco, para fazer grandes mudanças na vossa vida, há muitas coisas que vos passam despercebidas. Coisas, que parecem completamente impossíveis, darão voltas estranhas para se converterem na vossa realidade.
– Não façam alterações, durante o caminho, por causa do medo! Apercebam-se que, se pensam como um Humano, a primeira coisa que criarão, será o medo. Nestas circunstâncias, o vosso intelecto funcionará contra vós, gritando-vos ao ouvido, durante o caminho, que virem à direita ou à esquerda tomando velocidade em direção a uma ponte que não existe. Vocês poderão decidir parar completamente e abandonar a viagem, se o medo frio se instalar no vosso coração.
– Aceitem a responsabilidade pela viagem! Escutem atentamente, porque este atributo é importante.
Se pensam como um Humano e têm medo como um Humano não terão confiança e culparão a Deus pelo que poderá parecer uma situação negativa:
“Aqui estou eu, na estrada, avançando a toda a velocidade, para a minha morte!… Deus, enganaste-me!…
Deus, traíste-me!… Sem dúvida que irei cair no precipício!”
A vossa imaginação trabalhará, mais do que a conta, para vos convencer de que, nada do que façam, pode mudar as coisas; esta é a dualidade que deram a vós próprios, enquanto estão na Terra.
Se aceitam a responsabilidade da viagem, então Deus não “vos” poderá fazer nada. Vocês são parte de Deus! Estão cocriando na estrada, pensando como pensa Deus, sem medo, sabendo que ali, onde antes estava a ponte, haverá algo para a substituir, sem fazer suposições sobre o poderá ser.
Henry avançava velozmente para o vale e, de repente, viu diante de si, exatamente o que pensou que veria: a ponte continuava sem estar lá. E sabia que não era possível que os Humanos a reconstruíssem num dia. Henry tinha medo. Era o momento final e sabia que a prova estava ao seu alcance. Mas o que Henry viu foi que havia pessoas, de pé, na estrada, fazendo-lhe sinais para uma curva, numa zona que nunca tinha reparado antes. Então, ali bem à vista, havia uma nova ponte; uma ponte que tinha levado um ano a ser construída! Era uma ponte que tinha estado em construção, muito antes que Henry o tivesse pedido ou
necessitado! Era mais larga do que ele esperava. Tinha luzes para mostrar o caminho durante a noite e levava-o com rapidez através do vale, até ao outro lado. Tinha estado em construção, fora da vista das pessoas e, só agora se revelava, quando mais dela necessitava.
Henry parou o seu veículo do outro lado do vale e fez uma breve cerimónia. Deu graças a Deus pelo poder da cocriação, e Deus respondeu-lhe, agradecendo a Henry por ter elevado a sua vibração – e a do planeta – ao confiar na “realidade do que não se vê”.
Moral da história
Se percebe esta parábola, entenderá o que Deus tem para si, nesta Nova Energia. O tempo não é linear! Está no “agora”, o que quer dizer que o passado, presente e futuro não se situam no mesmo tipo de linha reta que nós, Humanos, experimentamos. Deus constrói respostas, antes das nossas perguntas! Tal como a ponte. Deus está a cocriar as soluções antes de as pedirmos. Isto ocorre apropriadamente, dado que as nossas “janelas de oportunidade” foram estabelecidas, por nós, antes de encarnarmos. Não confundamos isto com predestinação. Encontramo-nos no planeta do livre-arbítrio, mas Deus tem a vantagem de saber, “com antecedência”, o que necessitaremos durante a nossa vida, se o pedirmos. Os cenários estão – agora – nos seus devidos lugares, para o que iremos cocriar e manifestar amanhã – para curas, para abundância, para associações e para os tempos mais difíceis da vida. Quem sabe, talvez isto lhe dê uma perspetiva diferente de como a Confiança (ou Fé) realmente funciona.
Esta parábola mostra-nos que, quando Henry pedia para que a ponte estivesse ali, há um ano que ela tinha começado a ser construída.
Será que, na sua vida, existem situações que, devido a circunstâncias, parecem impossíveis de criar, e às quais se sente preso – como, por exemplo, um trabalho que “nunca melhorará” ou uma situação familiar que “nunca poderá mudar”?… Sente-se preso por falta de dinheiro ou encontra-se num caminho que não o leva a parte alguma?… Como se sentiria se soubesse que as respostas a estas “impossibilidades” estão a processar-se agora mesmo; ou, simplesmente esperam que você faça uma tentativa para que ocorram?
Leia, novamente, os três conselhos incluídos na parábola porque, muito embora o seu nome não seja Henry, a história é para si. Não acha que chegou o momento para que comece aquilo porque está aqui?
Chamemos Deus, vida, Energia ou Universo, chamemos o que quisermos, mas confiemos numa Inteligência Superior que guia os nossos passos rumo ao que realmente precisamos para evoluir, por mais difícil que às vezes pareça…
A ponte que faltava – Parábola de Kryon, por Cristina Gonçalves
Adorei!!!OBRIGADO:-)))
Que bom que gostou. De facto é uma excelente mensagem 😉
Obrigado