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6ª Dose: A Auto-realização (“FUI EU QUE FIZ!”)

Depois de assumirmos bem a 5ª dose, que é desenvolver quem somos e não quem os outros querem que sejamos, a 6ª dose consiste em desenvolver e expressar adequadamente as capacidades próprias para levar uma vida satisfatória que seja proveitosa para si e para os outros. A verdadeira realização pessoal envolve a entrega do melhor de si ao projecto que se propôs na sua existência, gerando e transmitindo vida a outros para que assim se enriqueçam.

As pessoas dotadas de baixa auto-estima queixam-se continuamente de sua falta de realização pessoal e associam esta queixa a uma sensação angustiante de estancamento e esterilidade existencial. Este tipo de reacção, bem como a insatisfação que experimentam, mesmo no meio de seus sucessos, impede-os de desenvolver cabalmente suas áreas de autêntico potencial ou de realizar as acções que poderiam contribuir para conferir verdadeiro sentido a suas vidas.

Os seres humanos são seres criativos por natureza, são desenhados para expressar toda a sua criatividade agindo para atingir a auto-realização, seja em que área de vida for. Quando a criatividade fica bloqueada, deixa de existir a sensação de utilidade e a auto-estima enfraquece, pois não há contributo pessoal a ser feito no sistem.

A auto-realização exige que o indivíduo se projecte concretamente nas diversas áreas de interesse, aptidão ou compromisso que lhe possam ser significativas. Realizar-se-á assim em coisas tão grandes ou pequenas, e terá prazer de ir deixando impressa sua pegada nos caminhos da vida. Para consegui-lo é absolutamente necessário que as pessoas descubram tudo o que possa dar verdadeiro sentido a suas vidas, que desenvolvam suas aptidões, reais ou potenciais, e tracem metas de curto, médio ou longo prazo, que possam levar a sua plena realização pessoal ao longo da vida.

Auto-reflexão: desenvolvo e realizo oportunamente minhas potencialidades, levando uma vida satisfatória e proveitosa para mim e para os outros? O que me poderia propor para alcançar maior desenvolvimento e realização pessoal?

Como vimos, ao longo destes 6 artigos, a auto-estima é o resultado da opinião que uma pessoa tem de si mesma: da sua aparência física, das suas aptidões, dos seus êxitos profissionais e pessoais, da riqueza da sua vida afectiva. É desta forma composta de várias partes, e o sucesso de uma destas partes não garante a auto-estima equilibrada, senão que esta é o resultado de um equilíbrio entre estes diferentes aspectos.

A auto-estima é um valor frágil e mutável, que aumenta quando vivemos respeitando os nossos próprios valores e que diminui cada vez que o nosso comportamento não está em coerência com eles.

Ser tudo o que podemos ser é o que permite um auto-estima sã. Trata-se do projecto de toda uma vida, pois cada novo dia traz consigo desafios que enfrentar, dificuldades que superar e também alegrias que saborear.

Boa viagem!

Cristina Gonçalves

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